Em um mundo cada vez mais globalizado, o desejo de explorar novas culturas e adquirir experiências internacionais tem levado muitos a considerar a possibilidade de fazer um intercâmbio. No entanto, uma das maiores barreiras enfrentadas por potenciais intercambistas é o domínio do idioma inglês, frequentemente visto como um pré-requisito essencial. Mas será que é realmente necessário saber falar inglês para embarcar nessa jornada? Este conteúdo se propõe a desmistificar essa ideia, apresentando alternativas e estratégias para aqueles que desejam fazer intercâmbio, mesmo sem fluência na língua inglesa. Ao explorar diversas opções de destino, programas específicos e técnicas de adaptação, mostramos que o sonho de viver uma experiência internacional pode ser acessível a todos, independentemente do nível de inglês.
Dicas para fazer um intercâmbio sem saber inglês
A primeira dica é ficar em uma casa de família, uma “host family”. Isso vai te deixar muito mais confortável, especialmente se você é tímido(a) e escolhe uma residência estudantil. Na residência estudantil, você não saberá se comunicar com as outras pessoas e pode perder a chance de aprender. Já na casa de uma família, vocês farão refeições juntos e terão uma rotina mais familiar, o que facilita a comunicação e o aprendizado do idioma.
A segunda dica é escolher uma boa escola. Existem muitas escolas de intercâmbio, mas nem todas são boas. Dedique-se durante as aulas, faça perguntas, interaja com seus amigos e converse com os professores. Lembre-se de que todos estão no mesmo barco, no mesmo nível de conhecimento.
A terceira dica é não limitar seu aprendizado apenas às aulas. Estude em casa, leve o intercâmbio a sério. Explore a cidade, visite museus, leia as legendas dos quadros e das estátuas, consuma o máximo de inglês possível. Se não entender algo, pesquise no Google ou pergunte a um amigo. Não tenha medo de errar, aproveite a oportunidade de estar lá.
Se, mesmo assim, aprender inglês não é a sua praia, você pode tentar fazer um intercâmbio em um país que fala português ou espanhol. Muitas faculdades oferecem programas de extensão ou projetos vinculados a universidades em Portugal, por exemplo. Além disso, você pode considerar um intercâmbio voluntário em países como Moçambique ou Angola, onde além de se manter em sua zona de conforto linguística, você poderá ajudar pessoas e projetos em várias frentes.
Existem também opções de intercâmbio na América do Sul, como Buenos Aires, na Argentina, onde o custo de vida é mais baixo e você poderá aprender espanhol, uma língua relativamente parecida com o português e, para muitos, mais fácil de aprender do que o inglês.
Veja também: Hábitos para aprender inglês
Conclusão:
Em suma, a falta de fluência em inglês não precisa ser um obstáculo intransponível para quem deseja fazer um intercâmbio. Existem inúmeros destinos e programas que oferecem suporte para falantes de outros idiomas, além de diversas ferramentas e estratégias que podem facilitar a adaptação em um novo país. A experiência de viver em um ambiente multicultural, aprender diretamente com as diferenças e desenvolver habilidades de comunicação intercultural pode ser extremamente enriquecedora, independentemente do domínio da língua inglesa. Portanto, ao invés de encarar a barreira do idioma como um impedimento, veja-a como uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional. Com planejamento, determinação e mente aberta, é possível transformar o desafio de fazer intercâmbio sem falar inglês em uma experiência positiva e transformadora.
